Na sequência da emissão de mandados de detenção fora de flagrante delito, o Ministério Público apresentou, no dia 12 de novembro, a primeiro interrogatório judicial um arguido indiciado pela prática de um crime de violência doméstica agravado, de que foi vítima a ex-namorada.

Encontra-se fortemente indiciado que, após o termo do relacionamento de namoro, o arguido maltratava psicologicamente a vítima, tendo passado a persegui-la de forma continuada e insistente, incumprindo reiteradamente medidas de coação de proibição de contactos e de permanecer na mesma localidade onde a vítima residia, estatuto coativo a que se encontrava sujeito.

Realizado o interrogatório e verificados os perigos de continuação da atividade criminosa e de perturbação do inquérito, inclusive face ao incumprimento reiterado de quadro coativo anteriormente aplicado, o Ministério Público promoveu aplicação da medida de coação de prisão preventiva, que mereceu a concordância da Juíza de instrução criminal.

As investigações prosseguem sob a direção do DIAP de Évora (2.ª Secção especializada) com a coadjuvação da GNR – NIAVE de Évora.